sexta-feira, 16 de novembro de 2007

terça-feira, 24 de julho de 2007


Way Back Into Love

movie (eu colocaria filme.. mas a mana pede movie... movie).: Music and Lyrics

I've been living with a shadow overhead
I've been sleeping with a cloud above my bed
I've been lonely for so long
Trapped in the past, I just can't seem to move on

I've been hiding all my hopes and dreams away
Just in case I ever need em again someday
I've been setting aside time
To clear a little space in the corners of my mind

All I want to do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love
Oh oh oh

I've been watching but the stars refuse to shine
I've been searching but I just don't see the signs
I know that it's out there
There's got to be something for my soul somewhere

I've been looking for someone to shed some light
Not somebody just to get me through the night
I could use some direction
And I'm open to your suggestions

All I want to do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love
And if I open my heart again
I guess I'm hoping you'll be there for me in the end
oh, oh, oh, oh, oh

There are moments when I don't know if it's real
Or if anybody feels the way I feel
I need inspiration
Not just another negotiation

All I want to do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love
And if I open my heart to you
I guess i'm hoping you'll be there for me in the
end...




A tradução...:
Eu tenho vivido com uma sombra sobre mim
Eu tenho dormido com uma nuvem em cima da minha cama
Eu tenho estado sozinho por tanto tempo
Preso no passado, parece que eu simplesmente não posso
seguir em frente
Eu tenho escondido todas as minhas esperanças e
sonhos
Apenas em caso de eu precisar deles de novo um dia
Eu tenho reservado tempo
Para limpar um pequeno espaço nos cantos da minha
mente
Tudo que eu quero fazer é achar um caminho de volta
para o amor
Eu não posso conseguir sem um caminho de volta para
o amor
Oh oh oh
Eu tenho observado, mas as estrelas se recusam a
brilhar
Eu tenho procurado, mas simplesmente não vejo os
sinais
Eu sei que está lá fora
Deve haver algo para minha alma em algum lugar
Eu tenho procurado alguém para emitir alguma luz
Não apenas alguém para passar a noite
Alguma direção poderia ajudar
E eu estou aberto para suas sugestões
Tudo que eu quero fazer é achar um caminho de volta
para o amor
Eu não posso conseguir sem um caminho de volta para
o amor
E se eu abrir meu coração de novo
Acho que eu espero que você esteja lá por mim no fim
Oh oh oh
Há momentos que eu não sei se é real
Ou se alguém se sente do jeito que me sinto
Eu preciso de inspiração
Não outra negociação
Tudo que eu quero fazer é achar um caminho de volta
para o amor
Eu não posso conseguir sem um caminho de volta para
o amor
E se eu abrir meu coração de novo
Acho que eu espero que você esteja lá por mim no fim
Oh oh oh

terça-feira, 17 de julho de 2007

domingo, 15 de julho de 2007

Muito dez.. modéstia parte a autora é muito talentosa....Eu kkk

terça-feira, 26 de junho de 2007


O post de hoje é para minha maninha que amo muito!


Vou Deixar - Skank

Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Estou no meu lugar
Você já sabe onde é

Não conte o tempo por nós dois
Pois a qualquer hora posso estar de volta
Depois que a noite terminar

Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Seguir a direção
De uma estrela qualquer

Não quero hora pra voltar não
Conheço bem a solidão me solta
E deixa a sorte me buscar

Eu já estou na sua estrada
Sozinho não enxergo nada
Mas vou ficar aqui
Até que o dia amanheça
Vou esquecer de mim
E você se puder não me esqueça

Vou deixar o coração bater
Na madrugada sem fim
Deixar o sol te ver
Ajoelhada por mim sim
Não tenho hora pra voltar não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar

Eu já estou na sua estrada
Sozinho não enxergo nada
Mas vou ficar aqui
Até que o dia amanheça
Vou esquecer de mim
E você se puder não me esqueça
Não não, não quero hora pra voltar, não
Conheço bem a solidão me solta
E deixa a sorte me buscar
Não não, não tenho hora pra voltar, não
Eu agradeço tanto a sua escolta
Mas deixa a noite terminar!

sexta-feira, 22 de junho de 2007


Canção em segredo

Dentro desta mulher
um anjo menino brinca de ciranda na calçada
e tem fome de futuro.

Dentro desta mulher
uma criança se debruça na janela
vendo chegar o amor
e se julga imortal.

Dentro desta mulher
uma guerreira constrói sua vida
depois de parir filhos para o mundo.

Dentro desta mulher
outra mulher enterra o seu amor perdido
e mesmo assim espera.

(Dentro desta mulher o mistério das coisas finge dormir.)

Lya Luft

quinta-feira, 21 de junho de 2007

domingo, 17 de junho de 2007

Essa música não me sai da cabeça desde ontem, fico cantando o tempo todo..
Palavras Ao Vento - Cássia Eller
(Composição: Marisa Monte / Moraes Moreira )
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperançaem seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento

sexta-feira, 15 de junho de 2007

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Amo essa música, é linda! Na voz da Elis Regina então.. posso escutar o dia inteiro.

CORSÁRIO
(João Bosco / Aldir Blanc)

Meu coração tropical está coberto de neve

Mas ferve em seu cofre gelado

A voz vibra e a mão escreve mar

Bendita lâmina grave que fere a parede

E traz as febres loucas e breves

Que mancham o silêncio e o cais

Roseirais, Nova Granada de Espanha

Por você, eu, teu corsário preso

Vou partir a geleira azul da solidão

E buscar a mão do mar

Me arrastar até o mar

Procurar o mar

Mesmo que eu mande em garrafas

Mensagens por todo o mar

Meu coração tropical partirá esse gelo e irá

Como as garrafas de náufragos e as rosas partindo o ar

Nova Granada de Espanha e as rosas partindo o ar

domingo, 27 de maio de 2007


A vontade de abandonar tudo pode até nos provocar, mas em vez de fugir, há que se correr atrás de nossos objetivos. Porque, no final, veremos que a vida valeu a pena de verdade. Cada momento da caminhada.

Estes recortes de 'auto-ajuda', como diria um amigo meu, não tem autoria certa. Mas muitas vezes eu faço destas linhas meditação diária, fazendo destas palavras meu guia e minha luz. Pra ter a certeza de que não me desviarei do caminho que optei - aquele que detém o meu coração.

"Talvez, lá no final, eu veja que envelheci rápido demais. Ou que não conservei-me em formol, por não ter malhado tanto, nem feito todas as cirurgias plásticas que o método exige. Mas saberei que lutei todos os dias para que os instantes da minha vida tivessem significado. E isso fará com que a vida tenha valido a pena.
Talvez eu não tenha forças para realizar TODOS os meus ideais e sonhos. Mas jamais me considerarei uma derrotada por mais que um minuto.
Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda. Uma grande passada de perna de terceiro. Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.
Talvez eu ainda sofra mais desilusões no decorrer de minha vida. Mas farei com que elas percam total importância diante dos inúmeros gestos de amor que encontrei e que ainda me depararei.
Talvez em alguns dias o sol deixe de brilhar. Então vou sair e dançar na chuva.
Talvez um dia eu sofra injustiças; mas o papel de vítima não me servirá jamais!
Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos. E diante disso, terei humildade para aceitar as mãos estendidas em minha direção - geralmente mãos das pessoas que menos esperarei ajuda, tenho certeza!
Talvez em muitas noites derrame lágrimas, mas continuarei a não ter vergonha nenhuma de vertê-las.
Talvez eu seja enganada inúmeras vezes. Mas não deixarei de acreditar que existem pessoas que merecem minha confiança.
Talvez, com o tempo, eu perceba que cometi grandes erros. E farei o possível para - ainda nesta vida - procurar repará-los, para continuar trilhando meu caminho de "costas limpas".
Talvez eu perca muitas amizades. Mas irei aprender que aqueles que são meus verdadeiros amigos estarão ao meu lado, no final, e outros que passaram por minha vida provavelmente terão outros a ampará-los.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal. Mas não me deixarei contaminhar por atitudes como essa, e continuarei plantando a semente da amizade e do amor por onde eu passar. Porque "as obras que espalhamos atraem energias semelhantes".
Talvez ainda fique triste em alguns momentos ao me deparar com a impossibilidade de cantar, ou mesmo de seguir uma coreografia até o final. Mas logo a seguir me lembrarei que posso fazer a música seguir o compasso dos meus passos.
Talvez eu não venha a enxergar esse "tal de final do arco-íris". Porém aprendi a desenhar um dentro do meu coração.
Talvez amanhã possa me sentir fraca. Mas terei a certeza de que sempre posso recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias. Mas terei a conciência de que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.
Talvez eu me deprima várias vezes por não saber muitas coisas. Mas posso me alegrar com as pequenas conquistas que já tive e que ainda estão por vir.
Talvez eu não seja exatamente quem eu gostaria ou sonhei em ser. Mas passarei a admirar a pessoa que SOU CAPAZ de ser, e de me tornar.
Porque no final, saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, sou capaz de construir uma vida melhor. E se ainda não me convenci disso, após tantos "talvez", é porque nada chegou ao final.
E nesse final não haverá mais nenhum talvez. E sim, a certeza de que minha vida valeu a pena porque EU FIZ O MELHOR.

sábado, 28 de abril de 2007


Eu adoro esse texto... peguei na web ... é lindo.


Aprendi com meu pai 02.agosto.2006
In memorian Rubens Böttcher – * 13/09/1946 / † 04/07/1998

Meu pai tinha o dom da alegria – o que não quer dizer necessariamente que fosse feliz; quer dizer que ele era capaz de rir e sorrir de coisas tolas, de continuar olhando o lado bom na adversidade, de persistir onde a maioria desiste.
Ele era um homem bonito: os olhos verdes, sempre brilhantes; a pele clara, os cabelos louros, um charme elegante no jeito de andar. Sempre gentil, galante, sedutor – um mestre, aliás, na arte de seduzir: quando conheceu minha mãe tinha sete namoradas.
Seu tom de voz era alegre, suave e ele raramente se alterava. Contava piadas (tinha um arsenal delas!) e vivia assoviando como se a vida se resumisse numa canção sem fim. Adorava Roberto Carlos e colecionava seus discos. Uma das imagens que guardo dele é a das manhãs de sábado, quando ele lavava os carros encarnando o próprio astro: a mangueira virava um microfone na garagem molhada. Eu ria muito...
Meu pai era um homem cansado. Penúltimo filho de imigrante alemão e uma ‘dama da noite’ – sim, meu avô recém chegado da Alemanha em guerra apaixonou-se por uma prostituta e casou-se com ela tendo sete filhos -, foi criado com a rigidez da cultura alemã num país tropical. Para ele, um homem de espírito e alma livres como minha avó, a infância e adolescência foram uma prisão de atribuições e responsabilidades. Ele se formou engenheiro mecânico, mas exerceu a profissão por apenas dois anos: precisava da liberdade das ruas, bastaram-lhe vinte e poucos anos de quatro paredes delimitando espaços.
Meu pai fez muitas coisas: trabalhou na bolsa de valores, teve restaurantes, lojas de roupas, aviamentos, de materiais de construção, uma das primeiras casas de café nos moldes atuais, mais de vinte anos antes desse modismo: era um visionário. Nunca o vi sem trabalho, estava sempre em movimento - um olho no agora, outro no futuro. Meu pai lia muito e era um homem inteligente, cuja mente nunca parava de pensar. Mas a coisa que ele mais gostava de fazer, era desenhar projetos de casas e construí-las. Isso nos tornava quase ciganos: quando ele acabava de construir uma casa, já tinha planos para outra - muito maior e melhor. Vivíamos mudando...
Meu pai era um homem corajoso, que nunca se deixava abater. Para as pessoas com quem convivia, tinha sempre uma palavra amiga, um conforto, e uma história divertida pra roubar um sorriso, mesmo de quem estava às lágrimas. Ele enfrentava o revés de peito aberto, e parecia não temer nada. Suspeito de que essa última observação seja uma meia verdade: muitas vezes eu o ouvi andando de um lado a outro durante a madrugada, o que me remete a pensar que ele também travava batalhas para exorcizar seus fantasmas.
Claro: meu pai tinha defeitos, era humano e normal. Mas não vou me perder em listá-los, porque eles se perdem diante da grandeza de suas qualidades. Problemas familiares são inevitáveis e talvez sirvam mais para acentuar o melhor das situações e das pessoas envolvidas.
Quando aos 49 anos descobriu um câncer no fígado, tratou de resistir à má surpresa, driblar a tristeza (à própria e a nossa, especialmente à minha), reuniu suas forças e, resignado e valente, encarou a doença de frente: nunca reclamou da dor, dos tratamentos exaustivos, dos remédios amargos, da crueldade do destino – só da comida sem sal e da falta de vitalidade para praticar tênis, seu esporte favorito. Foi difícil vê-lo definhar, dia-a-dia sem poder conter o tempo. Foi muito difícil ver uma parte de mim partindo, virando névoas, sombras numa escuridão para sempre sem luz.
Oito anos se passaram e, de fato, nunca me recuperei dessa perda: todos os dias uma parte de mim chora essa ausência. Com meu pai aprendi de caráter, de humildade, generosidade, esperança, lealdade e verdade. Aprendi de perdoar – muitas vezes, a mesma pessoa todos os dias. Aprendi que sem trabalho não há sorte que nos acompanhe e que é preciso insistir. E todos os dias também me lembro que entre tantas coisas boas que minha memória abarca dessa figura tão especial para a minha vida, uma das lições mais importantes que recebi do meu pai foi a de que nada deve nos paralisar. Sempre haverão obstáculos, entraves, descaminhos; a questão principal é como queremos enfrentar isso tudo: deixando-se dominar ou resistindo bravamente. Nem sempre consigo me manter na segunda opção, mas me orgulho de ter o legado de alguém que, apesar de ventos nem sempre favoráveis, nunca se
deixou ficar no chão...

...porque em certos momentos eu só tinha vontade de sentar e chorar, mas enfim, "crescer é isso. saber que o mundo desaba sobre seus ombros todos os dias, e nem por isso você deixa de regar sua planta, ou fazer seu café com calma, ou assistir a um programa favorito." enfim, a gente sabe que tem que tocar pra frente e continuar, mas vez por outra, precisamos ser lembrados disso. E foi isso que me fizeram naquele dia. Lembraram-me que eu tenho muito mais motivos para agradecer do que para desistir...

sábado, 21 de abril de 2007



Vaga-Lume


Estou sozinha com a poeira da estrada. Respiro fundo mais solidão que é pra me acostumar com ela e sentir-lhe o alento. Estive contemplando o céu durante horas, dias, anos. As estrelas me olharam como se eu fosse uma flor pequenina e tola. A lua veio algumas vezes mostrar sua intimidade com a terra e eu era um animalzinho triste. Muitas coisas se passaram e eu fiquei aqui parada olhando, tentando entender. Vento vem, calor vai, chuva para as borboletas. Aninharam-se as pombas cinzentas, passou por mim um cão de olhar cabisbaixo e um cavalo sem dono. Cena de abandono. Quando o arco íris tomou meu tempo sorri e falei sozinha. Sentei numa pedra grande e boa, pedra generosa e maternal. Talvez de longe se ouvisse o acelerar do meu coração quando os carcarás pensaram que eu era uma ave morta. Nunca morri tanto. Sozinha. Quando não queria estar. Voltei para o mundo e esqueci na estrada o meu lenço de chorar e meus enfeites de alma (aqueles, dos quais te falei ao entardecer de um dia qualquer). Alma que não existia quando você chegou e que ficou na estrada no meio da poeira vermelha da terra viva. Não tenho lógica. Não tenho pai, não tenho mãe. Sou uma folha seca voando pelo vão da noite pura. Virgem. Ensolarada. Ramos de flores balançam em meus aforismos de menina. Os vermes comem a terra por baixo das tocas dos ratos. Só a borboleta voa e, ali, a folha muda, surda, funda, oriunda de uma árvore seca, retorcida, negra. Seca, seca. Um incêndio passou, deixou tudo seco, tudo aparentemente morto, mas amanhã vem o verdume, quando a chuva molhar as raízes todas, mães, vivas, absurdamente vivas. Corre o tempo. Passam as horas, modifica-se o espaço. Não ouço badaladas, não há igrejas. Não passa ninguém. É só o vento que me diz palavras de vento redemoinhando, hora misturadas, hora combinadas. Lembrei-me: vem, me tome como uma flor que se arranca da planta na beira da estrada e cheire meu perfume de antes. Aquele perfume. Acaricie minhas pétalas para que elas se tornem mais macias e brilhantes, mais intensas na cor e no olor. Ou me tome feito mulher, que se pronuncia, que te devora, que te aniquila e que te recria, sujo de desejos singelos, pervertidos segredos. Descubra meu nome e assombre a minha dor, reconheça-te em mim. Chame os vaga-lumes para que a noite seja respingada de luz. Não se aborreça se um dia eu lhe roubar o sono por horas a fio a te investigar os detalhes, as pequenas diferenças que existem de você entre todos os outros. Os poros da sua pele macia, nova, forte, minha. Os pelos. Os vincos da vida. As mãos, os riscos, as doces infantilidades. Quando eu espalhar o suor seu nas suas costas e nelas me encostar pra sentir-lhe a umidade, seja bom comigo. Quando eu cheirar a sua nuca e seus cabelos, e afagá-los como quem molha a mão na nascente de um rio, seja um rio perene. Me desfolho como seca árvore do cerrado. Esqueci. Ah, a poeira da estrada!