terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Aprendi, embora que com alguma dor, que amar alguém é querer sempre o melhor para essa pessoa, mesmo que isso não seja o melhor para nós e que o amor não tem tempo nem regras, não começa nem acaba quando queremos, mas quando tem que ser.

Percebi que há coisas pelas quais vale a pena lutar e outras que nos pedem para ficarmos quietos. Que o coração é uma espécie de república autônoma com leis próprias que quase nada tem haver com a razão, a conveniência, a lucidez ou o bom senso, mas que mesmo assim é preciso escutá-lo e percebe-lo e ás vezes segui-lo, mesmo que ele não nos leve a lado nenhum.


Que o verbo aceitar se deve conjugar em tantos tempos e modos como o verbo dar. Que quando alguém entra na nossa vida nem sempre comprou um lugar vitalício na bancada central, mas não é por isso que gosta mais ou menos que nós.

Que não há nada que dá mais trabalho a construir na vida do que uma relação a dois e que nem sempre é tempo e hora de o fazer. Que a amizade entre aqueles que se amam é o maior dos desafios. Que só o tempo cicatriza as feridas da alma e é preciso tratá-las com bálsamos de carinho e atenção para que não fiquem marcas.

Que é preciso aprender a guardar a doçura quando a vida nos leva o resto e nunca baixar os braços para aquele que precisa de nós. Que a solidão pode ser um bem, se servir para ouvirmos a nossa alma a arrumar idéias, medos e sonhos. Que tudo na vida tem um princípio, um meio e um fim e que só uma parte dela esta nas nossas mãos.

Que podemos ficar para sempre perto daqueles que amamos sem termos que os ver. Que as pessoas vivem dentro de nós enquanto nós quisermos. Que é melhor olhar para o céu do que lá viver. Que aquilo que não nos mata torna-nos mais fortes.

Que o dinheiro e o sucesso pouco valem para quem não perceber o código Morse do coração...”


Um comentário:

Anônimo disse...

ah o coração, quem dera pudessemos mandar nele...
Coloca a foto que eu to com a toquinha ... eu gosto mais =)

beijos